Abstract
For over 20 years, the Brazilian economy has faced enormous challenges as a result of neoliberal structural reforms, economic stagnation and external crises, particularly after the Latin American crisis of the late 1990s to early 2000s and after 2014. Deep economic structural changes and fluctuations in the pace of growth profoundly affected Brazilian production and consumption, various sectors of activity, and the social and working conditions of the population. One of the largest and most historically significant industrial sectors in Brazil is the automotive industry. While working conditions in the industry have greatly improved since the beginning of the 2000s, with worsening macroeconomic conditions since 2014 the Brazilian labour movement’s ability to continue achieving an upwards trajectory for workers seems to be under threat. This analysis focuses on the automotive industry as a point of reference to better understand Brazil’s economic development since the late 1990s, the challenges inherent to integration in global value chains (GVCs) and how all of these factors influence working conditions and the ability of organised labour to achieve improvements.
This is a preview of subscription content, log in via an institution to check access.
Access this chapter
Tax calculation will be finalised at checkout
Purchases are for personal use only
Notes
- 1.
The Value of Industrial Transformation (VIT) per employed person is as a proxy for value added per person.
- 2.
For example, in a 2018 meeting of the Women’s Collective of the National Confederation of Metalworkers (CNM) of the Trade Union Central (CUT) female trade unionists issued “letters of commitment” to candidates in the 2018 presidential elections on two issues that directly impact women: paternity leave and the quality of public day care. The CNM/CUT Women’s Collective, in addition to the demand of equal pay, highlighted that although the Early Childhood Legal Framework delivered progress in allowing male workers from benefitting from 20-day paternity leave, “the abyss remains latent between the mother and father's responsibilities with the child. (…) Our society lacks a more egalitarian human education; our children deserve the paternal presence and its teachings, and women can no longer carry the responsibility for the creation of their children alone. Men need to develop their role as caregivers and the state cannot escape its own role. That is why we demand a real paternity leave and the right to quality public day-care” (FEM/CUT/SP, 2018).
References
Almeida, C. C., Cario, S., Mercês, R., & Guerra, O. (2006). Indústria automobilística brasileira: Conjuntura recente e estratégias de desenvolvimento. Indicadores Econômicos FEE, 34(1), 135–152.
ANFAVEA. (2020). Anuário da Indústria Automobilística Brasileira. ANFAVEA. https://anfavea.com.br/anuario2020/anuario.pdf. Accessed 21 Apr 2020.
ANFAVEA. (2021). Anuário da Indústria Automobilística Brasileira. ANFAVEA. https://anfavea.com.br/anuario2021/anuario.pdf. Accessed 5 Mar 2021.
Araújo, A. (2019). From international solidarity to the institutionalisation of partnership: The experience of the Volkswagen and Daimler-Mercedes-Benz World Workers’ Committees. Ph.D. thesis. IFCH/UNICAMP, Campinas, SP.
Bridi, M. A. (2008). Ação coletiva e comissões de trabalhadores em plantas flexíveis: o espaço da política. (Tese de Doutorado). UFPR.
Brito, F. L. (2016). Análise da Estrutura Industrial do Setor Automotivo Brasileiro e do Papel das Políticas Setoriais. Monografia. Universidade Estadual de Campinas.
Carcanholo, M. D. (2006). Orthodox Economic Policies of the Lula Administration. Economic and Political Weekly, 41(8), 679–681. Accessed 25 Feb 2006.
Cardoso, A., Junior, F. A., Lima, F., Lacerda, H. F., Pinheiro, I., Serrão, R., Soares, W. B., & Santana, Z. M. C. (2012). A indústria automobilística no Brasil. Diagnóstico do setor e análise do novo regime automotivo. DIEESE.
DIEESE. (2012). A Indústria Automobilística no Brasil - Diagnóstico e Propostas elaboradas pelos Metalúrgicos da CUT. DIEESE.
DIEESE. (2015). Desenvolvimento e estrutura da indústria automotiva no Brasil. Nota Técnica Número 152. www.dieese.org.br/notatecnica/2015/notaTec152IndustriaAutomotiva.pdf. Accessed 22 Apr 2020.
Estevadeordal, A., Blyde, J., & Suominen, K. (2013). As cadeias globais de valor são realmente globais? Políticas para acelerar o acesso dos países às redes de produção internacionais. Revista Brasileira De Comércio Exterior, 115, 6–25.
FEM/CUT/SP. (2018). Metalúrgicas pedem compromisso de candidatos com pauta das mulheres. http://fem.org.br/noticia/15847/metalurgicas-pedem-compromisso-de-candidatos-com-pauta-das-mulheres. Accessed 19 Apr 2020.
Guardado, F. & Bolle, M. (2013). Estabilizadores automáticos e política industrial. In E. Bacha, & M. Bolle (Eds.), O futuro da indústria no Brasil: desindustrialização em debate. Civilização Brasileira.
IBGE. (2012). Censo Demográfico 2010 – Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro: IBGE. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/1075/cd_2010_trabalho_rendimento_amostra.pdf. Accessed 25 Apr 2020.
IBGE. (2018). Sistema de Contas Nacionais Trimestrais. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/contas-nacionais/9300-contas-nacionais-trimestrais.html. Accessed 21 Apr 2020
Krein, J. D. (2018). O desmonte dos direitos, as novas configurações do trabalho e o esvaziamento da ação coletiva: Consequências da reforma trabalhista. Tempo Social, 30(1), 77–104.
Krein, J. D., & Dias, H. (2018). The CUT’s Experience during the Workers’ Party Governments in Brazil (2003–2016). Global Labour Journal, 9(2), 199–214.
Krein, J. D., & Manzano, M. (2014). Notas sobre a formalização – Estudo de caso: Brasil. FORLAC/Escritório Regional da OIT para a América Latina e o Caribe.
Lima, U. M. (2016). O Brasil e a Cadeia Automobilística: uma avaliação das políticas públicas para maior produtividade e integração internacional entre os anos 1990–2014. Texto para Discussão n. 2167. IPEA.
Mastronardi R. (2015). Plano Brasil Maior: Análise de Medidas de Redução do Custo de Fatores de Produção, Capital e Comércio Exterior. Trabalho de Conclusão de Curso. Instituto de Economia. Universidade Estadual de Campinas.
MIDIC (2016). Ministério da indústria, Comércio Exterior e Serviços. Inovar-Auto. http://www.mdic.gov.br/competitividade-industrial/inovar-auto.
MIDIC (2019). Ministério da indústria, Comércio Exterior e Serviços. Setor Automotivo. http://www.mdic.gov.br/index.php/competitividade-industrial/setor-automotivo. Accessed 15 Mar 2020.
Moura, M. M. (2011). Discurso e prática dos sindicatos dos metalúrgicos do Estado de São Paulo. Ph.D. thesis, Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/281652. Accessed 25 Apr 2020.
Noronha, E. G. (1998). O modelo legislado de relações de trabalho e seus espaços normativos: 1998. Thesis (Ph.D. in Political Science). Universidade de São Paulo.
Organisation Internationale des Constructeurs d’Automobiles (OICA) (2013). 2013 Production Statistics. https://www.oica.net/category/production-statistics/2013-statistics/. Accessed 20 Apr 2020.
de Paula, L. F., & Ferrari, F. (2015). A critical analysis of the macroeconomic policies in Brazil from Lula da Silva to Dilma Rousseff (2003–2014). Brazilian Keynesian Review, 1(2), 218–227.
RAIS/MTE (2019). Relação Anual de Informações Sociais – RAIS. Ministério do Trabalho e Emprego. Brasília. Banco de Dados. Brasília. http://www.mte.gov.br/index.php/rais. Accessed 15 Mar 2020.
Rede Brasil Atual. (2019). Trabalhadores na GM em São José aceitam proposta que altera direitos. https://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2019/02/trabalhadores-na-gm-em-sao-jose-aceitam-proposta-que-altera-direitos/. Accessed 20 Apr 2020.
Sarti, F., Araújo, R. D., Mello, C. H., & Bresciani, L. P. (2008). Relatório de acompanhamento setorial, autopeças. ABDI Unicamp.
Sarti. F. & Borghi. R. (2017). Evolution and challenges of the automotive industry in Brazil – Contribution to the Debate. In R. Traub-Merz (Ed.), The automotive sector in emerging economies: Industrial policies, market dynamics and trade unions. Trends & Perspectives in Brazil, China, India, Mexico and Russia (pp. 41–64). Friedrich-Ebert-Stiftung.
Utzig, P. P. (2015). A Indústria Automobilística no Brasil. Uma análise de alguns indicadores de estrutura, conduta e de desempenho a partir dos anos 1990. Monografia de Graduação. Universidade Federal de Santa Maria.
Acknowledgements
This chapter is a result of the research project “Global Value Chains - Economic and Social Upgrading”, co-coordinated by Christina Teipen, Hansjörg Herr, Petra Dünhaupt und Fabian Mehl from the Berlin School of Economics and Law. We thank the enormous collaboration of the Berlin coordination team and the other colleagues participating in the aforementioned project.
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Editor information
Editors and Affiliations
Rights and permissions
Copyright information
© 2022 The Author(s), under exclusive license to Springer Nature Switzerland AG
About this chapter
Cite this chapter
dos Santos, A.L., Krein, J.D., Gimenez, D.M., Dias, H. (2022). Economic and Social Upgrading in Global Value Chains: The Automotive Industry in Brazil. In: Teipen, C., Dünhaupt, P., Herr, H., Mehl, F. (eds) Economic and Social Upgrading in Global Value Chains. Palgrave Macmillan, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-87320-2_10
Download citation
DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-030-87320-2_10
Published:
Publisher Name: Palgrave Macmillan, Cham
Print ISBN: 978-3-030-87319-6
Online ISBN: 978-3-030-87320-2
eBook Packages: Economics and FinanceEconomics and Finance (R0)